Instrução aos Autores

Directrizes para o Registo dos Usuários – RAAGROPEC (Download)
Conselhos para os Autores – RAAGROPEC (Download)
Estrutura dos Manuscritos – RAAGROPEC (Download)
Carta de Apresentação – RAAGROPEC (Download)
Termo de Anuência Institucional – RAAGROPEC (Download)
Declaração de Fast Track – RAAGROPEC (Download)

                                                           ESTRUTRURA GERAL DOS MANUSCRITOS

1.1. Formatação gráfica do texto
Para tanto, é necessário que a formatação gráfica do texto seja objectiva, clara e concisa, como convém a trabalhos de natureza científica, evitando-se frases introdutórias, prolixidade, repetições e descrições supérfluas. Deve-se, ainda, observar que a linguagem e terminologia sejam correctas e precisas, coerentes quanto ao tempo dos verbos adoptados e uso do vocabulário técnico padronizado, evitando-se neologismos e estrangeirismos.

1.2. Tipo de papel
Os manuscritos são redigidos em papel branco, no formato oficial A4 (21 cm x 29,7 cm), no qual digitado o texto em cor do tipo de letra preta, outras cores são permitidas apenas para as ilustrações.

1.3. Tipo de letra
Estilo do tipo de letra ou Fonte: Arial,
Tamanho do tipo de letra, 12 ptos, excepto o título do manuscrito na página de título, 14pts.

1.4. Margens
Esquerda 2.5 / Direita 2,5;
Superior 2,5 cm / Inferior 2,5 cm “

1.5. Parágrafo
Geral: Alinhamento ”Justificado; nível de contorno “corpo do texto”;
Avanço: esquerda e direita 0 cm;
Avanço especial (1ª linha): padronizado por 1 cm nos parágrafos;
Espaçamento: antes e depois 6 ptos
O espaçamento entre linhas deverá ser marcado a 1,5 pts.

1.6. Estilo
Todos os manuscritos devem ser preparados em conformidade com o presente ocumento e de acordo com:
- Manual de Publicação da APA 6ª edição
- AMA Manual of style 11th ed
- International Committee of Medical Journal Editors e
- Directrizas para a elaboração de trabalhos acadêmico-científicos nas Ciências da Saúde,
Escreva num estilo claro, directo e activo. Geralmente, escreva usando a primeira pessoa, voz activa, por exemplo, “Analisámos os dados”, e não “Os dados foram analisados”. Os agradecimentos são as excepções a essa directriz, e deve ser escrito na terceira pessoa, voz activa ex: “Os autores gostariam de agradecer”. Palavras em latim ou noutra língua que não seja a de redacção do texto deverão ser colocadas em itálico.

1.7. Componentes do Manuscrito
De forma resumida os componentes do manuscrito são:
• Página de Título,
• Resumo,
• Texto,
• Referências,
• Agradecimentos (se aplicável) e
• Anexos.
Cada uma destas secções deve ser iniciada em uma nova página, estas devem ser numeradas (canto inferior direito) consecutivamente, começando com a página de título. O formato de arquivo dos manuscritos autorizados é o Microsoft Office Word, não submeta manuscritos em formato PDF.
Os manuscritos devem ser submetidos online, via “Submissão” no website da Rev. Ang. de Agropecuária. Todos os campos obrigatórios solicitados no sistema de submissão online terão de ser preenchidos. Após submissão do manuscrito o autor receberá a confirmação de recepção do mesmo.

1.8. Na primeira página/ página de título:
a) Título em português e inglês, conciso e descritivo (Maiúscula, tamanho 14pts, centralizado e negrito), deve descrever seu conteúdo de forma clara e precisa, que permita ao leitor identificar o tema facilmente, e ao bibliotecário catalogar e classificar o material com exactidão. Deve ser curto (não exceder preferencialmente 30 palavras), sem sacrificar a claridade. Elementos que normalmente compõem um título de um manuscrito: propósito do estudo, variáveis, unidades de estudo. O Título deve descrever de uma forma sucinta a principal ideia do trabalho de uma forma simples, deve ser auto explicativo.
b) Na linha a seguir liste o nome completo de todos os Autores, com chamada numérica sobrescrita (Manuel Chitumba1, Nicolau Cassumuna2) para nos parágrafos a a seguir colocar a descrição dos autores com os títulos académicos e/ou profissionais e respectiva afiliação (departamento, instituição, cidade, país) e o número do ORCID. Para os autores correspondentes alêm do número sobrescrito é acrescido o sinal asterisco igualmente sobrescrito e o contacto telefônico (Nicolau Cassumuna2*).
c) Subsídio(s) ou bolsa(s) que contribuíram para a realização do trabalho.


1.9. Nas duas seguintes páginas
a) Resumo estruturado ou não (com os seguintes tópicos: Introdução “facultativo”, Objectivo, Materiais e Métodos, Resultados e Conclusão “ Quando usadas palavras grafadas em negrito seguido de dois pontos”). Obs: Esta estrutura é passível de sofrer alterações dependento do tipo de trabalho. Escritos na língua de redacção do manuscrito (ou seja Língua Portuguesa, Inglesa ou Espanhola), estes são seguidos de uma página descrevendo o abstract (resumo em língua Inglesa) com a mesma formatação do resumo na língua de redação do manuscrito.
Para os manuscritos redigidos em língua inglesa não há necessidade de repetição do abstract na página a seguir. Nenhuma informação que não conste no manuscrito pode ser mencionada no resumo. Os resumos não podem remeter para o texto, não podendo conter citações nem referências a figuras.
c) Palavras-chave (Keywords). 3-5 palavras-chave certificando-se que os termos constem dos descritores presentes no Thesauros Agrícola Nacional Brasileiro -(https://www.vocabularyserver.com/thesagro/) e/ou website da unesco (http://vocabularies.unesco.org/browser/thesaurus/en/) *apenas disponível em língua Inglêsa e Espanhola* que realmente descrevam o trabalho, na língua de redação do manuscrito, na língua inglesa devem seguir-se ao resumo.

1.10. Artigos originais:
O texto deve ser apresentado com as seguintes secções:

Os Artigos originais não deverão preferencialmente exceder as 5.000 palavras, excluindo referências e ilustrações. Deve ser acompanhado de ilustrações, com um máximo de 60 referências bibliográficas. O resumo dos artigos originais não deve exceder as 500 palavras. Todos os manuscritos reportando ensaios clínicos têm de seguir o CONSORT Statement http://www.consort-statement.org/. incentivamos os autores a checkar:
• Numa revisão sistemática ou meta-análise siga a PRISMA guidelines,
• Numa meta-análise de estudos observacionais, siga a MOOSE guidelines e apresente como um ficheiro complementar o protocolo do estudo, caso haja um,
• Num estudo de precisão de diagnóstico, siga as STARD guidelines,
• Num estudo observacional, siga as STROBE guidelines,
• Num Guideline clínico incentivamos os autores a seguir a GRADE guidance para classificar a evidência.

1.11. Artigos de revisão:
Destinam-se a abordar de forma aprofundada, o estado actual do conhecimento referente a temas de importância actuais. A revista dá primazia a artigos originais, contudo, a título excepcional, será possível a submissão, por autores (com ampla experiência no tema) de projectos de artigo de revisão que, julgados relevantes e aprovados pela equipa editorial, poderão ser desenvolvidos e submetidos às normas de publicação. Extensão máxima: 3500 - 5000 palavras prefeenciamente (não incluindo resumo, legendas e referências bibliográficas). Os resumos dos artigos de revisão serão sequenciados como já descrito para os artigos originais.
Os componentes do manuscrito são:
• Página de título,
• Resumo / Abstract,
• Introdução (incluindo objectivos),
• Material e Métodos,
• Resultados,
• Discussão,
• Conclusão,
• Agradecimentos (se aplicável),
• Referências bibliográficas,
• Anexos (se aplicável)

1.12. Relato de caso Clínico:
O relato de um caso clínico pode ser com justificada razão de publicação o factor (raridade, aspectos inusitados, evoluções atípicas, inovações terapêuticas e de diagnóstico, entre outras).
Clínicos e terapêutas constantemente fazem importantes observações sobre doenças e tratamentos que gostariam de dar a conhecer à comunidade médica, académico - cientifica e/ou de outra índole, discutir com colegas ou expor com finalidade de ensino. Para tal exposição são apropriados em primeira linha os relatos de caso clínico, estes devem ser sempre produzidos de maneira individualizada, pois concentram-se primariamente sobre algum ponto que é exclusivo. Embora casos raros sejam frequentemente relatados, a raridade não é condição sine qua non para um relato de caso. O relato de um caso de uma doença frequente, com aspectos de interesse clínico ou evolução incomum, pode também ser relatado.
Os componentes do manuscrito são:
• Página de título
• Resumo
• Abstract
• Introdução
• Exposição do caso
Nesta secção descreve-se a exposição cronológica, suficiente nos detalhes para que o leitor possa fazer sua própria avaliação; todas as informações importantes e relevantes, mas não supérfluas, e dependentes de cada caso particular e do diagnóstico respectivo; para uma maior organização podemos acompanhar a sequência dependendo da especificidade do caso:
 Contexto e objectivo,
 Anamnese da doença ou queixas actuais,
 Doença actual,
 Estado do paciente na internação/primeira consulta, medidas diagnósticas e terapêuticas e antroposóficas:
 Evolução/resultado
 Anonimato da exposição: consentimento do paciente
• Discussão,
• Referências,
• Conclusão,
• Agradecimentos (se aplicável),
• Referências bibliográficas
• Bibliografia (se aplicável)
• Anexos (se aplicável)
A linha de autoria deste tipo de artigos não deverá exceder cinco autores de forma preferencial. Outros contributos poderão ser reconhecidos no final do texto, sob o parágrafo “Agradecimentos”. O texto não deve exceder as 4.000 palavras e 25 referências bibliográficas. Deve ser acompanhado de figuras ilustrativas. O número de tabelas/figuras não deve ser superior a 10. Inclua um resumo que não exceda 500 palavras, que sumarie o objectivo, pontos principais e conclusões do artigo.

1.13. Pôster técnico e científico
O pôster ou painel é um tipo de trabalho científico que objetiva, de forma clara e sucinta, apresentar os resultados de uma pesquisa original completa ou seus resultados parciais.

Estrutura:

1.14. Imagens:
A Imagem é um contributo importante da aprendizagem e da prática. Podem ser enviadas até duas imagens por caso. São enviadas em ficheiro separado, acompanhadas de um texto em Word com
 Página de título
Esta secção segue a estrutura já mencionada”(o título não deve exceder 15 páginas)

 Texto descritivo
Com um máximo de 150 palavras preferencialmente onde com um breve resumo do historial do caso, descrição de informação relevante. Não pode ter mais de três autores e 10 referências bibliográficas. Apenas são aceites fotografias originais, de alta qualidade, que não tenham sido submetidas a prévia publicação.
Os formatos das imagens permitidos PNG, BMP, EPs, JPg, PdF e tiF, com 300 dpis de resolução, pelo menos 1200 pixeis de largura e altura proporcional.

1.15. Abreviaturas:
Não use abreviaturas ou acrónimos no título nem no resumo, e limite o seu uso no texto, com excepção das abreviaturas internacionalmente conhecidas. O uso de acrónimos deve ser evitado, assim como o uso excessivo e desnecessário de abreviaturas. Se for imprescindível recorrer a abreviaturas não consagradas, devem ser definidas na primeira utilização, por extenso, logo seguido pela abreviatura entre parênteses. Não coloque pontos nas abreviaturas.

1.16. Unidades de Medida
As medidas de comprimento, altura, peso e volume devem ser expressas em unidades do sistema métrico (metro, quilograma ou litro) ou seus múltiplos decimais. As temperaturas devem ser expressas em graus Celsius (ºC) e a pressão arterial em milímetros de mercúrio (mm Hg). Para mais informação consulte a tabela de conversão “Units of Measure” no website da AMA Manual Style.

1.17. Nomes de Medicamentos, Dispositivos ou outros Produtos:
Use o nome não comercial de medicamentos, dispositivos ou de outros produtos, a menos que o nome comercial seja essencial para a discussão.

1.18. Figuras
No manuscrito, são aceitáveis os seguintes formatos: BMP, EPS, JPG, PDF e TIF, com 300 dpis de resolução, pelo menos 1200 pixeis de largura e altura proporcional.

1.19. Tabelas:
Expressam as variações qualitativas de um fenómeno. Sua finalidade básica é resumir ou sintetizar dados. A construção de tabelas deve levar em consideração os critérios abaixo:
 Toda tabela deve ter significado próprio, dispensando consultas ao texto e estar o mais próximo possível do trecho a que se refere;
 O título é colocado na parte superior da mesma, precedido da palavra “Tabela” (apenas com a inicial em maiúscula), seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos e um hífen;
 Devem estar dispostas de maneira uniforme em relação com o trabalho (todas centralizadas ou justificadas a esquerda);
 Podem ser numeradas consecutivamente por capítulos ou como um todo;
 Quando a numeração for feita por capítulos, o número de ordem deve ser precedido do número do capítulo.
Exemplo:
Tabelas do capítulo 4:
Tabela 4.1 – Pacientes com leptospirose (n=100)
Tabela 4.2 – Análise da frequência de consumidores de álcool
(n=50).
Tabela 1 – Frequência de adolescentes com pneumonia (n=80)
Tabela 2 – Análise do biótipo (n= 85).
 Deve ser colocada preferencialmente em posição vertical, facilitando a leitura dos dados. Caso não haja espaço suficiente, deve ser colocada em posição horizontal com o título voltado para a margem esquerda da folha;
 Quando houver necessidade, as tabelas podem continuar na folha seguinte. Nesse caso, o final da primeira folha não será delimitado por traço horizontal na parte inferior e o cabeçalho será repetido na folha seguinte. As folhas terão as seguintes indicações: “continua”, na primeira folha; “continuação”, nas demais folhas e “conclusão”, na última folha;
 As colunas não devem ser delimitadas por traços verticais, e os traços horizontais superior e inferior ao cabeçalho preferivelmente podem ter maior diâmetro;
 As fontes consultadas para a construção da tabela e outras notas devem ser colocadas após o traço inferior.

1.20. Ilustração (ões)
Ilustrações aqui compreendem gráficos, quadros, mapas, desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, organigramas, plantas, retratos e outros. Deve- se dar primazia a apresentação de maneira uniforme, isto é, todas centralizadas, ou alinhadas a esquerda. Sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa “Gráfico”, “Mapa”, “Fotografia”… (Apenas com a inicial em maiúscula), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto (em algarismos arábicos), do hífen, do respectivo título e/ou legenda explicativa (alinhada de acordo com a formatação da (s) ilustração (ões) de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto e à fonte e por fim o ponto. Ex: Gráfico 5 – Prevalência de Enterohelmintos em cães no Bairro de São Pedro (n=200) ou Gráfico 6 – Inseticidas de amplo espectro.
A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere, conforme o projecto gráfico.
Abaixo da ilustração deve-se indicar a fonte, caso a mesma não seja de autoria própria. Deve-se referenciar a citação da ilustração no texto, abreviando-se a palavra apenas quando entre parênteses. Ex: “(Gráf. 2) ou confome o Gráfico 2”.
A ilustração deve colocar - se após ou entre os comentários, evitando-se deste modo começar com a ilustração após o título. Nos casos de ilustrações representando dados ou cálculos estatísticos colocar entre parênteses após o título da mesma o tamanho da amostra (n=x).

1.21. Referências bibliográficas
A citação é feita de acordo com os Manuais:
- Manual de publicação da APA 6ª ed. da saúde,
- Directrizes para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmico – científicos nas ciências saúde.
Ref. bibliográficas são um elemento obrigatório, que consiste na relacção das obras consultadas e citadas no texto, de maneira que permita a identificação individual de cada uma delas. As referências devem ser organizadas em ordem alfabética. Os autores são responsáveis pela exactidão e rigor das suas referências e pela sua correcta citação no texto. As referências bibliográficas devem ser citadas pelo sistema autor data.
Por uma questão de uniformidade de preferência que os autores usem um software de gerenciamento de referências bibliográficas automático como Endnote, Mendeley, Zootero, Refworks (optar sempre pelo uso da última versão disponível) ou o sistema de inserção semi automático incluso no pacote do Microsoft office word (de preferência optar pela última versão), ou outro com o qual esteja familiarizado, pois que a uniformidade no estilo de referência é importante, especialmente a luz do desen- volvimento de novas técnicas na indexação de bases de dados, tais como indexação automática por rastreadores eletrônicos. Por outro lado este tipo de citação valoriza o índice H do autor. Estes softwares usam algoritmos para localizar dados dos artigos principais e também da lista de referência. Se os elementos de referência estiverem desordenados ou incompletos o algorítmo pode não reconhecê-los, diminuindo a probabilidade de que a referência seja localizada para indexação. Apenas em último recurso se a situação assim o exigir deverá optar por inserção manual.

1.22. Trabalhos sem autor ou com autor anônimo
Quando um trabalho não tem um autor identificado, faça a chamada no texto por meio das primeiras palavras da entrada do item na lista de referências (geralmente o título) e o ano. Use aspas duplas no título do artigo ou capítulo e itálico no título do periódico, livro, folheto ou relatório: on free care ("Study Finds," 2007) / the book Colleçe Bound Seniors (2008). Trate as citações de documentos jurídicos como trabalhos sem autor. Isto é, no texto, cite documentos como casos judiciais, estatutos e legislação pelas primeiras palavras da referência e o ano. Quando o trabalho de um autor é designado como "Anônimo", cite no texto a palavra Anônimo ex. (Anônimo, 1998). Seguem-se alguns exemplos de como devem constar os vários tipos de referências.

1.23. Citação directa
Caso a citação compreenda menos de 40 palavras, coloque-a entre aspas duplas. Ex: De acordo com estudos feitos por Chitumba e Manuel (2000) “a gestação é um período no qual a “(p. 200). A… ou
A prior é de salientar que “a gestação é um período no qual a “ (Chitumba & Manuel 2000, p. 200). A ...
Se a citação compreende 40 ou mais palavras, apresente-a em um bloco de texto separado e omita as aspas. Inicie essa citação ern bloco em uma nova linha e recue o bloco cerca de meia polegada (1,3 cm) a partir da margem esquerda (no mesmo ponto que um novo parágrafo). Se houver novos parágrafos dentro da citação, recue a primeira linha de cada um com mais meia polegada. Use espaço duplo em toda a citação. No final da citação em bloco, informe a fonte citada e o número da página (p.) ou o intevalo das mesmas (pp.) entre parênteses. Ex:

This study was conducted in district Kapango Urban (Huambo´s Municipality),
located in the Uptown, from March to September 2012.
Aiming to determine the occurrence of intestinal parasites in dogs were inquired one hundred residential homeowners. Simultaneously from June to September of the same year were collected and examined a total of 73 stool samples from dogs by the method of Willis-Mollay (Osvaldo, 2000, p. 12-15).
Se a fonte do material citado é mencionada na oração que introduz a mesma em bloco (p. ex., "Em 1997, Saculanda realizou um estudo...), apenas o número de página ou parágrafo é necessário no fim da citação.

1.24. Citação indirecta
A citação indirecta é feita conforme se segue:
Os neovasos que formam-se no tecido cicatricial são altamente permeáveis às proteínas plasmáticas, processo importante para a formação de estroma para o crescimento de fibroblastos e células endoteliais (Gatuso, 2020). Ou
Segundo Gatuso (2000), As plantas contituem.

1.24.1. Citações dentro de citação
Não omita citações incluídas no texto original consultado. Os trabalhos citados não precisam ser apresentados na sua lista de referências (a menos que os cite como fontes básicas em outra parte no trabalho). Ex:
Nos Estados unidos da América a Sociedade Americana do Câncer estima que cerca de 2 milhoes de caso (Modja et al., 2009 p.200).

1.25. Trabalhos de múltiplos autores
Quando um trabalho tem dois autores, cite os dois nomes toda vez que a referên- cia ocorrer no texto. Quando um trabalho tem três, quatro ou cinco autores, faça a chamada para todos na primeira vez que a citação ocorrer; nas citações subsequentes , inclua apenas o sobrenome do primeiro autor seguido de et al. (sem itálico e com um ponto após o "al") e o ano, se for a primeira citação da referência naquele parágrafo:

Dois (2) autores
Afirmam João e António (2000), que o capim elefante… ou … gastrite (João &
António 2000).

1.26. Entidade como autor
Os nomes de entidades que atuam como autores (p. ex., corporações, associaçóes, órgãos governamentais e grupos de estudo) geralmente são escritos por extenso cada vez que aparecem em urna chamada no texto). Os nomes de algumas entidades (p. ex., associações, órgãos governamentais) são escritos por extenso na pri- meira chamada de citação e abreviados a partir de então. Para decidir abreviar a autoria de entidades, use a regra geral de que precisa-se fornecer informações suficientes na chamada de citatação do texto para que o leitor localize sem dificuldade a entrada na lista de referências.
Se o nome for longo ou difícil, se sua abreviatura é familiar ou facilmente compreensível, pode-se abreviar o nome na segunda citação e nas ocorrências subsequentes. Se o nome for curto ou se a abreviatura pode não ser facilmente compreensível, pode optar por escrevê-lo por extenso cada vez que ele aparecer.

1.27. Autores com o mesmo sobrenome
Se uma lista de referências inclui publicações de dois ou mais autores principais com o mesmo sobrenome, indique as iniciais do primeiro autor em todas as chamadas de citações do texto, mesmo que o ano de publicação seja diferente. As iniciais ajudam a evitar que o leitor se confunda com o texto e a localizar o item na lista de referências. Ex: De acordo com Zola, I. F. e Zola (2002) a gastroenterite…

2. EXEMPLO DE REFERÊNCIAS
Abaixo trazemos como exemplo das principais fontes para referências bibliográficas:
2.1. Livro no todo
Autor (es). (ano). Título. Local: Editora.
1- Roger, J. D. P. (2001). A saúde pela alimentação. Madrid (Espanha): Editorial
Safeliz.

2.1.1. Versão eletrônica de livro impresso
Autor (es). (ano). Título [versão do programa usado para abertura e/ou leitura do livro]. Local: Editora. Disponível em: xxxxx
1. Roger, J. D. P. (2001). A saúde pela alimentação [Adobe Digital editions version]. Madrid (Espanha): Editorial. doi: https//: doi:10.1036/0071393722
ou
2. Roger, J. D. P. (2001). A saúde pela alimentação [Adobe Acrobat Reader]. Madrid (Espanha): Editorial. disponível em: https//:www.madrid.com

2.1.2. Livro apenas em formato eletrônico
Autor (es). (ano). Título. Disponível em: xxx
1- Mongué, O. S. K. (2001). A saúde pela alimentação. Disponível em: https//: www.gag.com

2.2. Capítulo em um livro
Autor (es). (ano). Título do livro. In Editor (Ed.), Título do livro (pp. xx-xx). Localidade: Editora.
1- Cassinda M. (2020). Síndrome da mão alheia. In Rozí (Ed), Um Síndrome paranormal (pp. 12-14). Luanda (Angola): Candjavite Editora.


2.3. Trabalhos acadêmicos – científicos (tese, dissertação, monografia, TCC, “TEI” Trabalhos escolares intradisciplinares)
Teses de doutorado, Dissertacões de Mestrado, Monografias, Trabalhos escolares Intradisciplinares, podem ser acessados em base de dados por assinatura, arquivos institucionais e websites.

2.3.1. Trabalhos académicos impressos
Autor (es). (ano). Título (Natureza do trabalho). Nome da Instituição, Localidade. A localidade assim como outros elementos identificadores são opcionais.
1- Chipassa DJ. (2000). Impacto das zoonoses no bairro do São João, março a Julho 1999 (Dissertação de mestrado). Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto, Angola.
Se o trabalho estiver disponível online ou for acessado por meio de uma base de dados o modelo a ser seguido é.
1- Chipassa DJ. (2000). Impacto das zoonoses no bairro do São João, Março a Julho 1999 (Dissertação de mestrado). Faculdade de Ciências Biomêdicas, Brasil. Disponível em: http www.vancouver.com /ou Doi: xxxx-xxxx ou Pro Quest Dissertations and Theses database.

2.4. Websites
Autor. (Ano) Título. Disponível em: website ou DOI
1- Camacove E. R. E. & Sampaio P. E. R. (1998). Tomografia Axial computorizada. Disponível em: http://www.gulii.com
Ou
2- Camacove E. R. E. & Sampaio P. E. R. (1998). Tomografia Axial computorizada. doi: https: 0000 000 6666

2.5. Periódico
Autor (es). (Ano). Título do artigo. Título do Periódico, Volume (Número),
Paginação. Doi: xxxxx-xxxxx

1- Santana E. E. (2019). Artroses. Saúde Mental, 4 (21), pp. 234-388. doi:10.1037/0278-6133.24.2.225

2.6. Periódico disponível na internet
Autor (es). (Ano). Título do artigo de revista. Título do Periódico, Volume (Número). Disponível em: xxxxx ou usar o doi

1- Santana I. U. I. (1989). Laparatomia. Revista de Cirurgia, 10 (8). Disponível em: http://jornalmedico.co.ao
Ou
2- Santana I. U. I. (1989). Laparatomia. Revista de Cirurgia, 10 (8). Doi: 4545-234-54

2.7. Artigo de jornal
Autor (es). (Dia mês e ano da publicação). Título. Nome do Jornal, paginação.
1- Schwartz, J. (30 de Outubro de 2020). Efeito económico da obesidade. Jornal Novangola, p. A1 – A3.

2.8. Artigo de jornal eletrônico
Autor (es). (Dia mês e ano da publicação). Título. Nome do Jornal. Disponível em:
2- Schwartz, J. (30 de Outubro de 2020). Efeito económico da obesidade. Jornal Novangola. Disponível em: www.novangola.com

Nota: quando o documento for redigido na língua portuguesa, mesmo que a obra referenciada esteja em outra língua, as expressões “citado” e "Disponível em" aparecem em português.

NOTA FINAL: para um mais completo esclarecimento sobre este assunto aconselha-se a leitura do Manual de publicação da APA / American Psychological Association ; tradução: Daniel Bueno ; revisão técnica: Maria Lucia Tiellet Nunes. - 6. ed. - Porto Alegre : Penso, 2012. 304. ISBN 978-85-63899-90-3, Directrizes para a a elaboração e apresentação de trabalhos académico científicos nas ciências da Saúde.